16 janeiro 2017

Filme: Um caso de amor (2013)

  Sam é um escritor embasado em seu fracasso; sozinho; sem namorada e com um único amig;, sente-se cada vez mais atraído por Birdie, uma garota que trabalha em um café do qual ele frequenta.
   Certo de que não pode ter uma chance concreta com ela, ele passa a bisbilhotar sua página no Facebook e começa a se dedicar em conhecer tudo do que Birdie gosta; começa a ter aulas de guitarra porque ela postou certa vez que sente-se atraída por homens que tocam guitarra; começa a aprender sobre comida francesa porque ela gosta; começa ler seus autores preferidos; tenta começar a praticar Judô, etc.... Enfim, ele está disposto a entrar de cabeça em seu mundo a fim de conquistá-la tornando-se o homem perfeito para ela.
   Quando os dois finalmente se encontram e começam a sair juntos, Birdie passa a gostar cada vez mais da imagem que tem de Sam e com isso o mesmo vai entrando em reflexão de que pode estar iludindo a garota por esconder seus reais gostos e preferências.
   A partir daí será questão de tempo até Birdie descobrir que essa pessoa por quem se apaixonou é apenas uma mera invenção, fazendo a mesma entrar em estado de dúvida sobre qual será sua decisão.


   Uma comédia-romântica fraca, mas que vale a pena ser vista pela lição e reflexão que a mensagem do filme nos passa. A todo o momento vemos uma pessoa que quer ser aceita a todo custo por gostar de alguém, e essa busca por aceitação faz Sam perder seus próprios princípios e a confiança em si mesmo de que pode agradar alguém sendo quem ele é.
   Uma característica interessante e que com certeza tornou o filme único, foi que o personagem usa essa experiência como vantagem para sair da mesmice que vive como escritor e começar a escrever algo do qual realmente se sinta conectado. Ele usa como base esses encontros para seu próximo romance e literalmente vive a história.



   Logo de cara já me apaixonei pela fotografia do filme e por sua trilha sonora, que cá entre nós, é bem dramática. Recheado de um repertório depressivo que as vezes não fez jus à comédia que o filme representa. E por falar em comédia, tudo é muito dosado  para nada tornar-se exagerado, ficou claro que alguns personagens estavam ali só para nos tirar gargalhadas como se essa fosse sua única função, nos dando a impressão que o roteirista se limitou ao distribuir as falas ao longo do filme.
   Vale a pena destacar que além de atuações maravilhosas, Justin Long (Sam) e Keir O’Donnel (Eliot) também foram responsáveis pela produção, roteiro e o cenário do filme. Isso tornou a experiência muito interessante em assistir um filme produzido pelos próprios atores.


   Comentário pessoal: O ponto clímax do filme ~quer dizer, o MEU ponto clímax ~ foi quando reencontrei Lynn Cohen, que conquistou o meu coração interpretando Mags em “Jogos Vorazes: Em Chamas”, assim também como Busy Philipps, que foi uma das nossas divas em “As Branquelas”.

Até a próxima Ledores!

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