08 março 2017

Filmes de Fevereiro de 2017

Pega a pipoca e vem que hoje o post é sobre todos os filmes que vi em Fevereiro de 2017! Para ler a sinopse, só clicar no nome do filme.

Que chovam as pedras, mas La La Land não me conquistou assim como conquistou o mundo. Fui com muita sede ao pote e não consegui me identificar e amar o filme. Mas o problema certamente foi comigo, porque o filme é um presente para quem é viciado em cinema. Ele tem qualidades técnicas impecáveis: fotografia, roteiro, atuações, figurino, etc... Enfim, é o filme que enche o diretor de orgulho por fazer o seu papel muito mais que bem feito, levando 14 indicações ao Oscar.


Sem efeitos especiais gastos com guerras, lutas e máquinas inteligentes, o filme cumpre muito bem o seu papel dentro do gênero, retratando a inteligência artificial de uma forma original e sincera. Preparei um post separado pra esse filme, clica aqui.


O filme conta com Sandra Bullock, tom Hanks e Max von Sydow, grandes nomes do cinema, porém, tudo o que consegui perceber além desses nomes não aproveitados, foram os usos de métodos clichês para forçar o espectador a se emocionar. Tentaram me fazer chorar, mas foi uma tentativa em vão. Fora isso, o filme não tem nada de novo e tem uma fotografia simples.  


Adaptado do livro de Paula Hawkins de mesmo título e protagonizado por Emily Blunt (a eterna secretária de Miranda Priestly), esse filme trás uma história original e conta com atuações maravilhosas. Do segundo ato até o final, o enredo se perde um pouco na própria história e causa um desconforto no telespectador devido seu mistério. Particularmente, me surpreendi com o filme apenas por não saber absolutamente nada sobre ele, mas acredito que se tivesse criado muita expectativa acabaria me decepcionando com alguns aspectos apresentados que me incomodaram por serem muito previsíveis.


Ganhador do Oscar de "Melhor Filme", essa obra de arte é um verdadeiro exemplo na quebra de tabus. O filme conta a história de Chiron, jovem, pobre, negro e gay, que nasceu no mundo das drogas e logo na infância já é vítima bullying. A realidade do filme é bem complicada para um leigo como eu falar, mas é chocante e trágico ver o desenrolar da história que se passa em uma periferia. Tudo no longa é trabalhado perfeitamente para expressar uma crueza dos detalhes dessa realidade, assim como as atuações que foram incríveis dentro das limitações dos personagens. O filme não precisa forçar enredo para ser chocante porque na sua própria simplicidade de ritmo ele já cumpre muito bem o quesito.


Quinto filme da saga, em Guerras de Sangue não vemos nada de novo em relação aos filmes anteriores. A sequência começa a apresentar que a franquia já está dando seus sinais de fraqueza. Fora a rotina de guerra criada entre os vampiros e lobisomens, o filme não decepciona os fãs amam o universo de Anjos da Noite e que gostam de ver muito sangue sendo derramado.


Apesar de ser lançado em 2014, fotografia, cenário e figurino formam um clima e ambiente de época. A história pode ser muito semelhante a "O Homem Duplicado (de 2013)", mas sua confusão é mais densa porque é constante a dúvida sobre qual realidade o protagonista está. Jesse Eisenberg contribuiu com uma atuação maravilhosa em seus dois personagens que são de personalidades completamente opostas. O filme tem um grande poder de reflexão, mas me decepcionei por tão ter conseguido entendê-lo completamente, por isso entrou na gavetinha para reabrir daqui uns anos. Mas por agora, se você gostou de "O Homem Duplicado ", provavelmente irá gostar de "O Duplo".


Até a próxima Ledores!

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