24 maio 2017

Filme: Her (2013)

  Theodore trabalha em uma empresa onde escreve cartas para seus clientes de acordo com seus desejos. Ele vive sozinho apenas com a lembrança de sua ex-mulher e da história maravilhosa que viveram juntos. Essas lembranças o impedem de assinar os papéis do divórcio, mesmo após quase um ano vivendo separados. 
  Ele recebe a oportunidade de poder sair um pouco da infelicidade que vive quando contrata os serviços de um sistema operacional de inteligência artificial com propósito de simular a companhia humana através de comandos de voz.
   Cada dia mais fascinado com Samantha - a voz por trás do programa - ele percebe que apesar de morar dentro de uma máquina, seus diálogos o fazem acreditar que ela tem sentimentos e mesmo que muito diferentes, são tão reais quanto os seus. É inevitável apaixonar-se por ela, já que somente com ela pode encontrar alguém que sempre procurou, alguém que valoriza a vida e que saiba apreciar o mundo. 


   Her foi lançado em 2013 e teve um grande desempenho cinematográfico. Esse filme trata de uma relação sentimental entre um humano e uma máquina. O personagem se apaixona pelo intelectual do qual nunca conheceu, e por não ter um corpo físico, ele sente-se livre para imaginar Samantha como bem preferir. Gostei muito de ver essa inocência do amor em um filme de inteligência artificial, retratando bastante o lado positivo da tecnologia para nós. Ao contrário de histórias distópicas, aqui temos a tecnologia ao nosso favor.
   A fotografia do filme é impecável assim como sua trilha sonora, combinando perfeitamente com a interpretação do elenco, e por falar em elenco, Joaquin Phoenix trouxe uma atuação maravilhosa quando percebemos que a maioria dos planos de cenas eram somente seus solos e sem muitos cortes de câmeras. Aplausos também para Scarlett Johanson que mesmo só emprestando a voz a Samantha honrou muito bem o trabalho.
   Sem efeitos especiais gastos com guerras, lutas e máquinas inteligentes, o filme cumpre muito bem o seu papel dentro do gênero, retratando a inteligência artificial de uma forma original e sincera.


Até a próxima Ledores!

17 maio 2017

Filme: Dois Virgens na América (2017)

   Dois adolescentes chegam ao seu último dia na América ainda virgem e não admitem que vão sair do país sem terem transado pela primeira vez com uma garota. O garotão popular da escola dará uma festa de despedida e os dois só poderão ir se levarem duas garotas gostosas como acompanhantes. Eles não fazem a mínima ideia de como arrumarão duas gatas, por isso baixam um aplicativo de encontro duplo às cegas. 
   Em uma lanchonete de quinta categoria e frequentada pela terceira idade encontram a garota com quem marcaram o encontro fingindo serem ricos e cheios da grana. Caindo em um golpe, eles são sequestrados por um homem de 37 anos que ainda mora com a mãe e os esconde no porão de casa. 


   Mais um desperdício de investimento de produção pro cinema. O roteiro é fraco as comédias são extremamente forçadas, tirando qualquer aspecto que poderia ser engraçado. Os assuntos são tratados intencionalmente com muita futilidade para fazer parte da comédia tosca e abusiva. 
   É nítido que o filme teve um investimento razoável pela quantidade de cenários e por serem bem feitos, mas a técnica não salva o filme do clichê americano que ele foi. 
   Longe de ser uma mega produção cinematográfica, em "Dois Virgens na América" você vai encontrar uma tentativa desesperada de fazer um filme acontecer pela sua bizarrice e futilidade.
   O filme não acrescenta em nada ao universo cinematográfico e poderia passar despercebido em qualquer tipo de indicação por ser igual a tudo que já vimos antes.

Até a próxima Ledores!