27 fevereiro 2014

Resenha: Em Busca do Sentido da Vida

      Neste romance fictício de Augusto Cury, temos Julio Verne, um professor de história sensível e sábio em relação aos sentimentos da humanidade durante a Segunda Guerra Mundial. O ano é de 2045, e como a ciência está extremamente avançada, há um projeto praticamente finalizado de uma máquina do tempo. O último e mais importante passo para o projeto estar completo, é o teste. E é claro que Julio Verne embarcará nessa máquina a fim de dar sucesso à essa experiência.
      Tendo como intenção principal, o professor entra na máquina com o intuito de fazer essa viagem para evitar um dos maiores sofrimentos de toda a história do mundo, que são as tantas mortes e sofrimento que a Segunda Guerra Mundial causou.
      Mas uma coisa que ninguém previa, era que a máquina trabalha conforme a mente de eu usuário, no caso, de Julio Verne... E sem controle nenhum, ele faz a viagem para um local onde sua mente está pressionada e mais precisamente, pensando mais.
      A partir daí, ele arrisca sua vida até a quase morte, onde é teletransportado de volta para o futuro, e ainda decidido, embarca novamente na máquina, e se arrisca de novo... E depois de algumas viagens, de passar algum tempo no campo de concentração de Auschwitz sofrendo por ser judeu, de ser preso e ter que comer baratas e insetos para sobreviver, e de ter sua mente ferida diante a tanto sofrimento, Julio chega a sua última esperança: ir diretamente a Adolf Hitler e eliminá-lo de uma vez por todas, só assim, todo o curso da história seria diferente e ninguém jamais teria ouvido falar sobre a grande Segunda Guerra Mundial.
      Mas para isso, o professor terá que ter controle sobre sua mente para ir direto ao ponto da história onde quer chegar, então ele e mais alguns psicólogos e psiquiatras estudam à finco a personalidade de Hitler, e com sua mente à mil, ela o levará exatamente onde será possível fazer a mutação da história.
      O que Julio não prevê, é que podem acontecer coisas que o fará não querer a morte de Adolf Hitler, então ele terá que fazer uma escolha difícil, que poderá ou não mudar todo o destino do mundo.


      Antes de mais nada, quero falar que esse é o segundo livro de uma "série" do Augusto Cury, cujo primeiro é "O Colecionador de Lágrimas" e sim, eu li o segundo livro sem ao menos ter lido o primeiro. E foi por puro engano, quando vi esse livro nas Americanas jamais imaginaria que era o segundo volume. - na verdade teria não só imaginado, como teria sido informado, caso eu lesse a capa traseira do livro. Mas vocês sabem como é né, com um livro tão lindo e tão cheiroso em mãos, é impossível se atentar aos detalhes. É muito encanto para pouca atenção.
      E depois dessa desculpa esfarrapada, vamos enfim ao o quê eu achei do livro.

      Bom, esse é o segundo livro que leio do Augusto Cury, e o motivo por tê-lo comprado foi justamente para ver se eu mudaria de opinião em relação ao autor. Porque sinceramente, quando li o livro "O Vendedor de Sonhos" jurei para mim mesmo que jamais leria algo relacionado ao autor novamente. Na época que li, achei super sem graça, não me prendeu nem um pouco e só não abandonei o livro porque queria chegar até o fim para ver se melhoraria, porém só piorou. E quando estava andando pelo shopping, nas Americanas, vi esse livro tão lindo, e li a sua sinopse e me pareceu bastante legal, então sem nem pensar, comprei com esperança de que me surpreenderia com Augusto Cury. E COM SUCESSO!
      Simplesmente amei o livro, do começo ao fim. E um possível motivo para não ter gostado logo de cara do autor - porque embora sejam histórias diferente, o enredo é o mesmo - foi por que não "tinha cabeça" pra isso quando li O Vendedor de Sonhos. Também né, li ele quando tinha 15 anos. Não estou muito velho agora para falar que mudei tanto assim, mas realmente não estava preparado para ler uma coisa assim.




      Achei muito bacana a ideia que o autor usou para o livro. Pegar um tema histórico triste, e servir como base para criar uma história tão inspiradora e de muita superação. Porque a cada página é um novo aprendizado, fiz tantas marcações no meu livro que ficaria impossível citar todas aqui, como vocês podem ver na foto abaixo. E detalhe: nem tudo o que grifei, coloquei um post-it na página.



      Não poderia deixar de falar aqui que achei o livro um tanto filosófico, pois mesmo após terminar de ler, ficava horas pensando sobre tal acontecimento. São coisas simples e bobas, mas que me fizeram refletir bastante durante a leitura.

      Um dos meus momentos preferidos foi quando houve o debate da personalidade de Hitler, achei essa análise bastante interessante e me fez entender alguns pontos que eu não compreendia antes sobre Adolf Hitler. Eu sei que isso não é nada diante a tantas biografias pelo mundo, mas com certeza foi a parte que mais aproveitei e aprendi com o livro.

       Mas enfim...
     Mesmo não lendo o primeiro livro, fiquei super satisfeito com esse. Já comecei o ano com uma ótima leitura. E valeu super a pena, porque agora formei outra opinião sobre o autor.
      Super indico esse livro!
Até mais Ledores!


Um comentário:

  1. Oi Juliano,
    Caraca, eu imaginei que o livro seria bom, mas sua resenha me surpreendeu!! EU PRECISO LER A CONTINUAÇÃO DE O COLECIONADOR DE LÁGRIMAS, URGEEEENTE!! ;)
    Amei a resenha!
    Acredito que é ainda melhor que O Colecionador de Lágrimas, sem falar que essa capa é linda!!

    Abraços
    Adriano Gutemberg
    GeraçãoLeitura.com - http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/

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