27 julho 2015

Resenha: Colin Fischer


   Sinopse: Uma expressão facial por vez. O ano letivo de Colin Fischer acabou de começar. Ele tem cartões de memorização com expressões faciais legendadas, um desconcertante conhecimento sobre genética e cinema clássico e um caderno surrado e cheio de orelhas, que usa para registrar suas experiências com a MUITO INTERESSANTE população local. Quando um revólver dispara na cantina, interrompendo a festinha de aniversário de uma das garotas, Colin é o único que pode investigar o caso. Está em suas mãos provar que não foi Wayne Connelly, justamente aquele que mais o atormenta, que trouxe a arma para a escola. Afinal de contas, a arma estava suja de glacê, e Wayne não estava com os dedos sujos de glacê…



RESENHA
   Colin Fischer tem a síndrome de Aspargo, e por isso é frequentemente chamado de “retardado” por suas características. O jovem tem um QI acima de qualquer integrante de sua escola, não reconhece expressões faciais e também entra em desespero quando é tocado sem ser avisado.
   Ele e seu confidente caderninho vermelho estão sempre juntos, e de certa forma é o melhor amigo de Colin, já que ele mesmo escreve todos os seus pensamentos ali, e como não consegue identificar expressões, usa o seu caderno como forma de lembrete sempre anotando sentimentos de acordo com o que vê no rosto das pessoas enquanto dialoga.
   Muito inteligente, e tendo uma concepção das coisas ao seu redor maior do que as outras pessoas, Colin é um aspirante a investigador e com muito talento pra isso, mas ele só tem a chance de mostrar sua capacidade quando uma arma de fogo surge na cantina da escola e ele é o último a sair e vê o que ninguém mais vê: detalhes quase inúteis mas que para Colin podem revelar quem trouxe aquela arma para a escola.
   Apesar de possuir características que o diferencia dos outros jovens, ele é um garoto propício a um possível romance como qualquer um outro, mesmo que seja totalmente do seu jeito. E é assim com Melissa, a simpática menina que conhece Collin desde que eram bem pequenos e ainda pequena já roubava o coração dele e o fazia suspirar  teorias de como o amor funciona no cérebro.
   Então nisso temos de um lado o grupo de inimigos cujo Colin suspeita severamente de que um integrante é o culpado, e de outro temos um menino estranho, um caderno vermelho e a vítima principal que Colin está tentando provar sua inocência: Wayne, cujo ele alguns dias atrás enfiou a cabeça do próprio Colin na privada.
   Senti que esse livro é um daqueles livros em que você precisa comentar sobre ele com alguém, que você precisa fazer com que as pessoas o leiam a qualquer custo, mas não por ser um livro extremamente bom e que mudou sua vida, mas sim por sua simplicidade e por e trazer um tema tão delicado para o leitor e introduzi-lo no cotidiano literário.
   Uma das melhores características que mais admirei no livro foi como os autores retrataram a relação entre Colin com outras pessoas, que mesmo sendo um jovem portador de uma síndrome que o torna muito peculiar, os autores ressaltarem nele uma personalidade forte, determinada e que usa a sua inteligência a seu favor. 

   O livro tem uma característica fictícia bem trabalhada, mas que ao mesmo tempo tem aquela realidade crua e simples.
   Um ponto positivo foi às introduções em cada divisão de capítulos, que propriamente são curiosidades sobre diversos temas pelo qual Colin estudou, se interessou e que naquele mesmo capítulo, ele irá passar por coisas semelhantes a essas curiosidades que ele nos quis mostrar.
   Nesse livro temos um enredo cheio de investigações, referências à cultura pop, citações de grandes momentos da atualidade, e muitas pitadinhas de humor e romance. Apesar de se tratar de um tema delicado, a leitura é rápida e fluída e o livro pode ser lido facilmente em um único dia.



“... Não é um livro sobre um garoto com limitações, é um livro sobre um garoto que está tentando se adaptar ao mundo.”

   O livro é uma delícia de ser lido, assim como de ser folheado. O trabalho da editora foi incrível e impecável, nos trazendo uma linda capa, uma ótima diagramação e também uma fonte muito agradável para a leitura.
   Para concluir e pontuar, particularmente foi um livro que comecei a ler sem expectativa alguma e que me surpreendi ao chegar ao final da leitura assim levando 4 diários! 



Espero que tenham gostado e até a próxima Ledores!

23 julho 2015

Filme: Kill Your Darlings (Versos de um Crime)


Sinopse: 1944. Allen Ginsberg sai da casa dos pais rumo à universidade, precisando lidar com o sentimento de culpa por ter deixado sua mãe. Seu sonho é tornar-se um escritor, mas logo sente-se incomodado pelo modelo "certinho" de poesia que o curso ensina. Não demora muito para que ele conheça Lucien Carr, um jovem provocador que apresenta Allen ao mundo da contracultura. Logo nasce uma grande amizade entre os dois, que se torna algo mais quando Allen passa a sentir atração por Lucien.

      Allen Ginsberg mora com o pai poeta e sua mãe com alguns problemas mentais e assim que acaba o ensino médio, o jovem está bem ansioso para a faculdade, mas com sua mãe piorando cada vez mais o jovem pensa em desistir de tudo para auxiliar a mãe doente. 
      Mas seu pai, que tem preparado o filho a vida toda para a faculdade, não permite isso, e na logo primeira chance, dá a oportunidade ao filho para os estudos alegando que sua mãe ficará bem.
      Então o jovem sonhador com o intuito de ser escritor, vai para a faculdade bastante empolgado, mas chegando lá, percebe que pode ser difícil se adaptar naquela instituição e concordar com todas os ensinamentos que o seu professor tenta lhe passar.
      Ao conhecer Lucien Carr - um aluno bastante peculiar - ele se identifica com o garoto e tenta conhecê-lo melhor, mas seu mundo é totalmente do qual Allen está acostumado, e o jovem Lucien vê o potencial que ele precisa no menino inocente que sonha em ser um escritor, e fica disposto a mostrar esse mundo à Allen.
      A partir daí, acompanhamos a aventura dele e do grupinho de Lucien em querer mudar as regras da poesia de sua época, e mostrar para o mundo que a arte deles, é muito mais inspiradora e totalmente com liberdade de expressão.


      Protagonizado por Daniel Radcliffe  ~o eterno Harry Potter~ Kill Your Darlings é uma autobiografia do escritor Allen Ginsberg e particularmente achei a adaptação muito boa. Algumas cenas são extremamente peculiares e foram essenciais para o filme, mas no geral é um filme que consegue descrever bastante a história do autor e ainda nos proporciona uma viagem de época.


22 julho 2015

A possível série mais odiada, que eu gosto: Os Imortais

   "Os Imortais" é uma série de seis livros que não é muito conhecida aqui no Brasil, ou pelo menos eu particularmente não ouço muita gente falar sobre ela (e quando ouço, são só comentários negativos em respeito seu primeiro livro, "Para Sempre"). 

   A história se passa em torno da vida de Ever Bloom, que após um acidente de carro, perde sua família e vai morar com sua tia. Em consequência desse acidente, a jovem passa a ler pensamentos, ver áureas das pessoas e defini-los por tonalidades de cores de acordo com os sentimentos, ver o espírito de sua irmã falecida e até mesmo conversar com ela. 
Mas com isso, além de todo o drama e luto que está vivendo, Ever se sente estranha e deslocada da sua atual sociedade até que Damen chega em sua vida e a muda por completo. Ele revela que ambos são imortais, e que se amam desde muitas vidas passadas, porém que Ever nunca chegou a ter sua habilidade despertada porque sempre que ele estivesse prestes à transformá-la, ela era assassinada por Drina, a vilã apaixonada loucamente por Damen... 
   Após suas tantas reencarnações, e de toda a verdade vir a tona sob a vida de Ever, ao longo da saga terão que enfrentar vários obstáculos de seus inimigos para enfim poderem ficarem juntos.

Livros da série:
1. Para sempre
2. Lua Azul
3. Terra das Sombras
4. Chama Negra
5. Estrela da Noite
6. Infinito

   Li os livros no ano de 2012, então não creio que se tivesse lido a série recentemente minha opinião seria a mesma, porque sabemos que gosto e senso crítico é relativo ao passar do tempo, mas lembro-me que na época em que li realmente achei os livros incríveis, viciante e de tirar o folego porém sempre com um pé atrás pelo clichê da história e pela mesmice da personagem principal e como os seis livros são narrados pela mesma, a leitura tornou-se um pouco chata e cansativa... Mas por algum motivo, na época isso não me atrapalhou nenhum pouco.

   De todos os seis livros, o meu preferido da saga é o quinto, Estrela da Noite. É quando Ever realmente se torna um pouco maliciosa depois de passar todos os livros anteriores sendo ingênua e tomando decisões erradas motivadas por suas emoções.. Por isso é o meu livro preferido da série, porque ela nos mostra um lado que não conhecíamos e que nem imaginávamos que poderia ter.

   De uma forma geral, tanto na época quanto agora, gostei de ler os livros e mesmo que se não gostasse da leitura caso lesse hoje, acho que a experiência de ler uma série e anos depois mudar de opinião em relação à ela é algo de bom a acrescentar em sua bagagem literária. 
   Marcando aquela transição da adolescência tive uma visão boa sobre a série e gostei muito do modo com a Alyson Noël escreve.

Até a próxima Ledores!

08 julho 2015

Filme: O Lado Bom da Vida


Sinopse: Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele "lugar ruim", Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeça de sua memória repleta de lapsos ele ainda precisa enfrentar a realidade: seu pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação. Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar a vida e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.

   O livro tem tantos aspectos bons que fica difícil selecionar apenas alguns para comentar. O que me deixou tão intrigado ao longo da história toda com certeza foram os personagens, grande parte por Pat; o homem que já enfrentou tantas tristezas na vida mas que continua acreditando que sempre há um lado bom em tudo o que acontece. 
   No começo é de se pensar que ele é iludido sonhador, mas ir conhecendo a história e acompanhando seus pensamentos, você realmente percebe que ele pode a vir ser um exemplo. 
   Mas quem roubou a cena e me deixou colado no livro foi Tiffany; que tem tanta ousadia e um charme especial que até mesmo o leitor se apaixonaria por ela. E ao saber que ela é interpretada por Jennifer Lawrence na adaptação cinematográfica podemos imaginar que temos uma Tiffany bem fiel ao livro, já que Jennifer consegue se encenar qualquer personagem sem nenhuma dificuldade.


    Admito que me senti bem mais atraído pelo filme justamente por sua base ser mais cômica e por termos dois ótimos atores interpretando personagens que no livro são apenas classificados como portadores de distúrbios mentais, mas que com uma pitadinha de humor negro, no filme se tornaram dois grandes "doidinhos" que nos tiram várias gargalhadas e nos fazem suspirar pelo romance que vivem... Sem contar que no filme também temos cenas a mais que nem imaginaríamos que pudessem acontecer no livro.
   Enfim, de uma forma geral, filme e livro são cada um dentro do seu ponto de vista, e que de uma forma se conectam no final se tornando uma história só. Não é possível dizer de qual gostei mais porque assim como o livro, o filme também foi ótimo e supriu minhas expectativas.
    Matthew Quick com certeza entrou na minha lista de autores favoritos e pretendo muito ler mais alguma obra dele. 

01 julho 2015

Resenha: Recomeço

   Sinopse: Tudo começou com um acidente de ônibus. Daisy Appleby era pequena demais para lembrar do acidente que a matou e de ter sido trazida de volta à vida. A partir daquele momento, ela se tornou uma das catorze crianças que fazem parte de um programa secreto do governo que visa aprovar um novo medicamento: o Recomeço. Daisy já morreu algumas vezes, e a cada morte ela recebe um novo sobrenome, vai para uma nova cidade e ganha uma nova história. A única constante em sua vida é a própria inconstância. Ao conhecer Matt e Audrey, seus primeiros amigos de verdade, após sua quinta morte, ela tenta criar raízes em mais um lar e começa a descobrir segredos sobre o programa Recomeço. Quanto mais informações vêm à tona, mais Daisy percebe que não passa de um peão em um jogo sinistro, que pode revelar que seu mundo — e tudo no ela que acredita — é uma grande mentira.

RESENHA
   Recomeço é um projeto ultrassecreto que tem como intuito formular o remédio que pode trazer uma pessoa de volta à vida minutos após a sua morte, e como esse remédio ainda não está finalizado para que o mundo o conheça, tudo ocorre no sigilo e com muito planejamento.
   Há aproximadamente oito anos atrás, um acidente envolvendo um ônibus escolar resultou na morte de 21 crianças. O que ninguém sabe, é que catorze dessas crianças foram escolhidas para serem as primeiras cobaias do projeto Recomeço, assim, quando elas voltaram da morte, tiveram que abandonar toda a sua vida antiga e assumir novas identidades, porque como o projeto manteria o seu sigilo as custas de tudo, essas crianças continuaram dadas como mortas para todo o mundo, inclusive para suas próprias famílias.
   Assim que assumem uma nova identidade, o projeto se consiste em relocar essas crianças para outra cidade para morarem com agentes especiais e passar para a nova vizinhança a imagem de que são apenas uma família nova no bairro.
   Logo na primeira recolocação Daisy tem como o seu protetor Mason, que é o agente com quem ficará até que a fase de testes do remédio seja finalizada. Assim como todas as outras crianças, ela volta da morte horrorizada e triste por ter que abandonar sua vida antiga. E isso acontece mais vezes... Daisy morre por mais quatro vezes repetindo todo o processo até que chegamos ao ponto inicial do livro, sua quinta morte em Frozen Hills, com o sobrenome de Appleby.
   Ela é reanimada pelo remédio, e mais uma vez a mudança começa, a nova casa, nova escola, novo sobrenome e uma nova história de passado. Daisy já está tão acostumada com isso que nos descreve de uma forma meiga e clara como é a sua adaptação nessa transição de identidade.
   Ao chegar a Ohama, agora com o sobrenome West, Daisy logo já começa a decorar o seu quarto em sua casa nova a fim de dar uma nova personalidade a essa menina que acaba de nascer. Exausta por causa dos efeitos colaterais que o remédio lhe causa sempre que é reanimada e cansada depois de arrumar todo o seu quarto, ela enfim vai se deitar, porque no dia seguinte ela irá para o seu primeiro dia na nova escola, e é onde as várias Deisys irão se juntar em uma só e sua vida começará a mudar.
   Logo em seu primeiro dia de aula ela conhece Audrey, que por sinal é irmã de Matt, o menino pelo qual Daisy se encantou na aula de inglês. Daisy e Audrey se aproximam rapidamente e a jovem que até então estava fingindo amizade apenas para parecer uma garota normal começa a se apegar em sua nova amiga, e também o romance entre ela e Matt fica cada vez mais intenso a ponto de chegarem a namorar.
   A partir daí, a jovem começa a criar laços com esses jovens e a confiar tudo a eles... Mas é quando ela descobre que Audrey tem câncer que Daisy realmente começa a se questionar sobre as reais intenções do projeto Recomeço, e cada vez mais intrigada com essa história ela embarca em uma investigação amadora que poderá resultar em uma mudança drástica atingindo até mesmo o diretor de todo o projeto, que é chamado de Deus.

Experiência com o livro
   Você começa a ler um livro achando que daquelas páginas só sairá um romance meloso e uma história cheia de clichês... E nesse livro você realmente encontra isso, porém de uma forma madura (não muito madura, mas ainda sim um pouco acima do nível “romance-meloso-clichê-felizes-para-sempre”).
   Tive adversas opiniões na leitura desse livro, mas em nenhum momento pensei em abandoná-lo. Por mais que a quantidade de clichês seja enorme, a história do livro em si faz isso ser um mero detalhe e te leva para dentro da história e viver esses clichês como se fosse um adolescente prestes a ter suas primeiras espinhas...

   Personagens.
   Complexos e simples. Como pode isso?
   Os personagens desse livro são tão simples, mas que de um momento pro outro se mostram tão fortes que isso chega a ser complexo, uma hora são apenas jovens curtindo essa fase da vida, andando de carro com o vidro aberto e o som tão alto que mal conseguem se ouvir gritando a música, e de repente são quase como adultos tentando solucionar seus problemas. Isso pareceu bastante confuso, mas foi um ponto totalmente positivo para o livro.
   Mas é claro que sempre tem aqueles detalhezinhos que não agradam, e para mim, a mesquice e rapidez de como alguns personagens mudam de personalidade deixou um pouco a desejar na exploração dessa transição de personalidade, como disse acima, alguns personagens mudam drasticamente, mas a autora fez questão em nos contar o que se passava pela cabeça deles, mas em alguns personagens ela não deu nenhuma explicação, o que fez isso se tornar uma coisa sem nexo.

   Enredo.
   Confesso honestamente que nunca tinha ouvido falar em uma história parecida com essa... A autora teve uma ideia maravilhosa e inovadora com esse “remédio que traz uma pessoa de volta a vida” que mesmo sendo um livro adolescente/romance traz uma certa filosofia e reflexão em relação a alguns pontos da sociedade ~mas não quero entrar em discussão sobre.
   O enredo em si não é uma coisa fantástica que vai mudar sua vida após a leitura, mas também não chega a ser ruim. A construção da história foi super bem trabalhada e cada acontecimento foi metricamente colocado no lugar apropriado, no final da leitura você pode discordar um pouco sobre pontas soltas, mas imaginando que a autora tenha colocado um final "esperançoso", concluo que ela resolveu todas as pendências acumuladas durante o livro e não deixou nada a desejar no quesito de desfecho de história.
   Escrita.
   Há algum tempo atrás tive a oportunidade de ler outro livro da autora ~cujo não me recordo o nome~ e não gostei nenhum pouco do livro, da escrita e da história... Mas com esse livro foi ao contrário, comecei a lê-lo sem saber que de fato estava passeando pela escrita daquela autora pela segunda vez, e quando descobri que ambos os livros eram de Cat Patrick, me recusei a acreditar...
   Mas enfim... Nesse livro temos uma escrita simples e muito fácil de ser compreendida, a forma jovem como a autora escreve é tão fluída que você nem vê as páginas passarem. Mesmo em momentos tristes é tudo tão claro que de fato você se sente dentro da história.

Alguns quotes que separei para vocês: 
(cliquem da foto para ampliar)



Então é isso, esse foi um livro que li sem nenhuma expectativa e acabei me surpreendendo. Ele leva 4 diários e recomendo a leitura! 


Espero que tenham gostado e até a próxima Ledores!